A Taxa de Selic subiu: E agora? Como fica o financiamento imobiliário?
O que é a Taxa Selic e como ela funciona?
A Taxa Selic é uma taxa média de juros definida a cada 45 dias pelo Copom (Comitê de Política Monetária), que faz parte do Banco Central. Essa taxa é baseada em indicadores financeiros do país, e influencia diretamente os juros que remuneram investimentos e que são cobrados em operações de crédito pelos bancos. Em junho de 2021, ela foi fixada em 3,5% ao ano.
As decisões em torno da Selic servem para equilibrar a economia brasileira e evitar o descontrole da inflação. Como a rentabilidade da caderneta de poupança está atrelada à Selic e investimentos em renda fixa (incluindo os CDBs) também são influenciados pela taxa, quando a Selic aumenta, o banco paga mais aos investidores.
Esse gasto a mais com rendimentos tende a ser repassado para os clientes. E é aí que o financiamento é influenciado por essa taxa: os juros para remunerar o banco também costumam subir.
Por que a Taxa Selic influencia financiamentos de imóvel?
Os impactos da redução da Taxa Selic na economia são diretos. A tendência é que uma taxa básica de juros mais alta leve a um aumento dos juros cobrados dos clientes, como já mencionamos. O movimento contrário (de redução da Selic) faz com que os bancos se sintam mais seguros para oferecer taxas mais baratas. Afinal, o banco precisará remunerar menos o investidor de renda fixa.
Portanto, não é só a Taxa Selic que influencia os juros cobrados pelos bancos. Outros fatores ligados ao mercado também exercem influência. Qualquer reflexo de variações da Selic também não acontece de forma rápida e muito menos imediata.
Vale a pena financiar um imóvel com a Selic em alta?
A resposta geral de especialistas é que sim: mesmo com a trajetória de alta da Selic, os juros de financiamentos imobiliários seguem sem aumentos, em patamares historicamente baixos. Por isso, o momento atual é perfeito para você financiar um imóvel.
As taxas de juros praticadas pelos bancos não subiram seguem muito baixas. Mas é provável que elas sofram alguma alta até o fim do ano. Por isso, a lógica é: se você pode agora, não deixe para financiar seu imóvel depois.