Deflação no mercado imobiliário: entenda como ela impacta nesse segmento

23/08/2023min de leitura

Você já ouviu falar no termo deflação? Esse é um fenômeno capaz de impactar a economia e afetar diretamente o mercado imobiliário. Com o passar dos anos, é possível perceber o aumento generalizado e contínuo dos preços no mercado, fenômeno que chamamos de inflação e que a Nova Época Imóveis já explicou aqui no blog como afeta o mercado imobiliário. Porém, você sabia que em certos períodos acontece o oposto? É esse fenômeno que chamamos de deflação.


Da mesma maneira como a alta dos preços, a deflação também pode impactar a economia do país e gerar reflexos no mercado imobiliário. Por conta disso, se você pensa em investir nesse mercado, é essencial conhecer e estudar esse conceito para saber como agir diante da sua ocorrência, caso aconteça. Mas, afinal, quais os efeitos da deflação na economia e no mercado imobiliário? Quais os riscos e oportunidades ela oferece para o investidor de imóveis? Se você quer saber mais do assunto, continue conosco!


A Nova Época Imóveis preparou esse post com tudo o que você precisa saber sobre o assunto, apontando as suas causas e consequências, além da importância de estar sempre atento a esse fenômeno. Se você quer mais dicas e informações importantes sobre o mercado imobiliário não deixe de acompanhar nosso blog, estamos cheios de conteúdos importantes para quem quer investir em imóveis!


O que de fato é a deflação?


Resumidamente, ela é o oposto da inflação, que é o aumento generalizado de preços. Ou seja, representa a queda contínua e generalizada de preços de produtos e serviços disponíveis em um mercado. Tanto a inflação quanto a deflação são medidas pelo mesmo indicados, o IPCA ou Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que costuma ser expresso em forma de porcentagem e diz quanto os preços de produtos e serviços usados no cotidiano das famílias brasileiras aumentaram ou diminuíram em determinado produto. 


Esses produtos e serviços podem ser de diferentes categorias do mercado. Alguns exemplos deles são:

 

  • alimentação e bebidas;
  • artigos para casa;
  • comunicação;
  • despesas pessoais;
  • educação;
  • habitação;
  • saúde e cuidados pessoais;
  • transportes;
  • vestuário.


Quando o IPCA apresenta um resultado positivo, significa que a economia está diante de uma inflação. No entanto, quando esse índice mensal apontar um resultado negativo, significará que uma deflação está acontecendo no período. Ambos os fenômenos vão resultar em um efeito na economia, impactando o mercado de diferentes formas. 


Qual a diferença entre deflação e inflação?


Agora que esclarecemos o conceito de deflação, é possível compreender a diferença dos efeitos gerados por ela quando comparado aos causados pela inflação. Como sabemos, a inflação e a deflação são opostos e fazem os preços subirem e descerem periodicamente. Mas cuidado, pois a elevação do IPCA não necessariamente indica que todos os produtos e serviços apontados acima tiveram aumento no valor. O mesmo pode ser dito sobre a deflação, a diminuição do IPCA não representará que todos os itens do indicador tiveram seus preços reduzidos. 


Isso se deve ao fato de que alguns itens têm um peso maior sobre o IPCA e contribuem mais para um resultado positivo ou negativo. Por exemplo, em um mês quando o indicador fica positivo, o preço da gasolina pode aumentar 4% e o do gás de cozinha cair 2%. Outro motivo que deixa o IPCA negativo por conta de um produto com maior peso que puxa o indicador para baixo. Assim, podemos dizer que existem diferenças nos impactos gerais causados por cada um desses fenômenos. 


Uma diferença importante é que, enquanto a inflação diminuirá o poder aquisitivo da população, já que vai encarecer o preço de serviços e produtos, a deflação é um fenômeno que pode ajudar a reduzir o custo de vida, mesmo que por um período temporário. É mais comum de se observar no decorrer do tempo o aumento dos preços (inflação) do que sua diminuição (deflação). 


Através de quais fatores podemos identificar uma deflação? 


Como podemos observar até agora, a deflação tende a aumentar o poder de compra da população. Um dos aspectos que vão influenciar esse fenômeno em uma economia tem a ver com a política monetária adotada para o país. Ou seja, um conjunto de medidas que determina a quantidade de dinheiro em circulação no mercado.


Quando a inflação está alta, o Banco Central, órgão responsável pela autoridade monetária no Brasil, elevará a taxa básica de juros, mais conhecida como taxa Selic. Dessa forma, o crédito ficará mais caro, diminuindo o número de empréstimos e financiamentos realizados, causando uma menor circulação de dinheiro no país e retraindo o consumo, jogando os preços lá embaixo. 


Com isso, podemos concluir que a política monetária e os juros são usados para combater a inflação, podendo gerar a deflação. Outro fator que também vai gerar a deflação é a demanda do mercado. Quando a mesma sofre uma significativa redução, temos uma deflação. 


Como a deflação afeta a economia de um país?


Agora que compreendemos que a deflação gera a redução dos preços, é comum que muitos se perguntem se sua ocorrência é positiva ou negativa para a economia, afinal, é natural concluir que preços mais baixos trazem efeitos positivos sempre, já que a população terá uma melhora no poder aquisitivo, o mesmo valendo para a compra de imóveis. 


Contudo, dependendo de uma série de fatores, nem sempre a deflação é um sinal positivo. Por conta disso, é necessário avaliar todo o cenário onde ela está inserida para uma análise mais concreta. Suas causas estão ligadas a diversas causas associados a oferta e demanda de bens e serviços. Nesse cenário, a procura é menor pelo que o mercado demanda. 


Por outro lado, quando esse processo ocorre por um período muito longo, pode sinalizar uma recessão econômica no país, trazendo consequências negativas. Isso porque quando um consumidor sabe que o produto estará mais barato em determinado período do ano, ele poderá esperar para fazer a compra, gerando um ciclo vicioso de consumo. No caso dos comerciantes e prestadores de serviços, eles tendem a diminuir seus lucros para ter consumo suficiente.


Adiar transações comerciais pode prejudicar a economia levando a uma redução da produção e circulação de algumas mercadorias. Afinal, se um comerciante não consegue vender algo, é comum que ele suspenda a produção de alguns artigos. Fábricas paradas significam demissões em massa para reduzir custos e evitar falência. Isso aumentará o desemprego e trará queda do poder de compra da população, diminuindo ainda mais a demanda de produtos e serviços.


A falta de perspectiva de vendas pode desacelerar o crescimento econômico, pois as companhias vão deixar de investir. Nesse cenário, a deflação pode ser considerada um sinal de baixo crescimento ou de uma economia estagnada. A longo prazo, esse fenômeno pode trazer efeitos que vão prejudicar um país e sua população, como a citada recessão.


Como a deflação afeta o mercado imobiliário?


No caso do mercado imobiliário, a deflação costuma levar a uma diminuição generalizada dos preços, contribuindo para a queda no valor dos imóveis em diferentes regiões de um país. Isso pode gerar uma consequência negativa para os proprietários de imóveis, que poderão ter dificuldades em vender pela quantia desejada e terão que esperar mais tempo para negociar o imóvel pelo preço desejado. 


Nesse cenário, a deflação está gerando uma desvalorização momentânea dos patrimônios, possibilitando uma desaceleração nas transações imobiliárias e impactando os preços dos imóveis. No caso de uma recessão econômica, quem financia um imóvel pode ter dificuldades em manter os pagamentos das taxas em dia, levando a inadimplência e obrigando bancos e instituições financeiras a terem mais cuidado para quem fornece crédito. 


Resumindo, podemos dizer que a deflação contribui para um menor investimento no setor de imóveis durante um período, afinal, os preços decaídos dos bens gera uma percepção do potencial de lucros prejudicada, mesmo que a longo prazo o mercado se recupere, o que faz com que essa redução de preços gere oportunidades. 


A Nova Época Imóveis espera que esse post tenha ajudado a compreender o que é a deflação e como ela afeta o mercado em geral, especialmente o imobiliário. Assim, você pode ter mais cuidado na hora de investir em imóveis, sabendo quando é o melhor momento tanto para a compra quanto para a venda. Não deixe de acompanhar nosso blog e redes sociais para mais dicas e informações importantes!
 

 

 

Escrito por Mariana Carvalho

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