Entenda a redução dos juros e o aumento no teto do financiamento do Minha Casa Minha Vida

Você já deve ter ouvido falar do subsídio “Minha Casa, Minha Vida” e em como ele ajudou muitas pessoas a realizar o sonho da casa própria. Mas você sabia que, após algumas decisões aprovadas na última terça-feira, dia 20 de Junho, em reunião do Conselho Curador do FGTS, o valor máximo do imóvel que pode ser financiado com o subsídio Minha Casa, Minha Vida teve um aumento significativo? Afinal, você sabe como ele funciona?

A Nova Época Imóveis trouxe para você esse post para explicar um pouco mais o que é e como funciona o subsídio Minha Casa, Minha Vida, além de apontar as novas mudanças implementadas e como elas são positivas. Em caso de dúvidas sobre o assunto ou para mais informações, entre em contato com um dos nossos corretores, estamos sempre à disposição para ajudar com o que você precisar!

O que é o subsídio do Minha Casa, Minha Vida?

Em resumo, um subsídio habitacional nada mais é do que um valor que o Governo Federal disponibiliza para as famílias com renda mais baixa. O maior objetivo aqui é ajudar a diminuir o valor das parcelas do financiamento do imóvel, fazendo com que a compra seja possibilitada e permitindo quem não tem acesso à moradia própria a realizar esse sonho. Ou seja, esse valor ajuda a conseguir um desconto nas parcelas e, consequentemente, diminui a quantia total que o comprador pagará ao final do financiamento. Caso você pretenda comprar um apartamento na planta, as condições de pagamento serão ainda mais favoráveis. 

Para exemplificarmos na prática, quem considera comprar um imóvel de R$ 120 mil e consegue R$ 20 mil de subsídio significa que, no final das contas, somente deverá pagar R$ 100 mil, pois a outra parte será concedida pelo Governo Federal. Isso se aplica somente ao caso das faixas contempladas com o desconto, ou seja, com renda abaixo de R$ 4.400. Já no caso de famílias com renda acima desse limite, o governo também oferece taxas de juros facilitadas e o subsídio deixa de acontecer. 

Em suma, podemos dizer que essa é uma das maneiras que permitem que até mesmo as pessoas que recebem um salário mínimo possam finalmente realizar o sonho da compra da casa própria. 

Quais as condições necessárias apresentar para obter o subsídio?

Para conseguir acesso ao subsídio do Minha Casa, Minha Vida, é importante atender a alguns requisitos determinados pelo programa. São eles:

• ser cidadão brasileiro ou naturalizado;
• ter 18 anos ou mais;
• não ter participado de nenhum outro programa de benefício habitacional do Governo;
• não ter imóvel residencial;
• não ter registro no Cadastro Nacional de Mutuários;
• não fazer parte do Programa de Arrendamento Residencial;
• não ser empregado da Caixa Econômica Federal e nem ser casado com um.

Além desses requisitos, é necessário ainda que sua faixa de renda familiar seja considerada baixa. Ainda assim, não é concedido o mesmo valor para todas as pessoas, uma vez que ele vai variar da quantia total recebida por todos da casa. 

Como o valor desse subsídio é calculado?

Por depender do preço do imóvel que será comprado e da renda familiar declarada, o seu benefício pode não ser o mesmo dos seus vizinhos, conforme comentamos mais acima. Por isso, vale à pena procurar por um corretor ou uma corretora para te ajudar a fazer os cálculos certos. Porém, é importante saber que as rendas mais baixas conseguem subsídios maiores. 

Como esse subsídio pode ser usado?

O subsídio do programa Minha Casa, Minha Vida pode ser usado para abater o valor total do imóvel comprado, o que vai consequentemente refletir no valor das parcelas, que também acaba diminuindo. No entanto, em hipótese nenhuma esse subsídio poderá ser usado para dar entrada no imóvel que você pretende comprar. 

Além disso, ainda é importante destacarmos que você não terá acesso direto ao dinheiro do benefício adquirido. Logo, tudo o que diz respeito à negociação, como o valor da entrada, as taxas e o pagamento de ITBI são de sua responsabilidade, não devendo ser pago através da ajuda do subsídio. 

Quais as mudanças mais recentes no Minha Casa, Minha Vida?

Conforme dissemos no começo desse post, o Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço aumentou o limite do subsídio para habitação popular do Minha Casa, Minha Vida na última terça-feira. Além disso, essa reunião ainda definiu a redução de taxa de juros para famílias de baixa renda no programa, além de aumentar o limite para o financiamento de R$ 264 mil para R$ 350 mil. Outra medida definida foi que o valor dos imóveis que podem ser financiados com as regras do programa será corrigido.

Com esse benefício é possível chegar até 95%, assim o comprador teria que pagar somente 5% do valor. No entanto, o custo pode variar conforme as regras do programa. Essas regras novas começam a valer em julho desse ano. Por exemplo, o subsídio para famílias da faixa 1, com renda mensal de até R$ 2.640, e da faixa 2, com renda mensal de até R$ 4.400, que antes era de R$ 47.500 agora foi alterado para R$ 55mil. 

Para ambas as faixas mencionadas acima, já é possível adquirir casas ou apartamentos entre R$ 90 mil e R$ 264 mil. Já no caso das pessoas enquadradas na faixa 3, ou seja, com renda mensal entre R$ 4.400 e R$ 8 mil, o teto do preço do imóvel passou de R$ 264 mil para R$ 350 mil. Essa mudança de taxa de juros permitiu uma redução de 4,25% para 4% no Norte e no Nordeste do país, além de 4,5% para 4,25% no Sudeste, no Sul e no Centro-Oeste. 

Segundo o Governo Federal, essas mudanças visam atender mais de dois milhões de famílias até o ano de 2026. 

A Nova Época Imóveis espera que você tenha entendido no que consiste o programa de subsídio Minha Casa, Minha Vida, suas mudanças mais recentes e as vantagens. Mas caso tenham restado dúvidas, entre em contato com um dos nossos corretores, eles estão sempre à disposição para ajudar com o que você precisar!
 

Escrito por Mariana Carvalho