Entenda se vale à pena pegar empréstimo para quitar financiamento imobiliário e quais as melhores opções

08/09/2023min de leitura

Se você acompanha o nosso blog, sabe que o financiamento de imóveis é uma das maneiras mais usadas para que muitos consigam realizar a compra da casa própria. Porém, esse método costuma vir com alguns contras, como a sua duração, por exemplo, conhecida por ser longa e o valor das parcelas, que pode pesar no orçamento. Por conta disso, você já deve ter se perguntado se vale à pena pegar um empréstimo para quitar um financiamento imobiliário. 


Essa é uma dúvida comum, pois, no geral, o brasileiro não costuma controlar bem suas finanças. Segundo uma pesquisa da CNDL e SPC Brasil, cerca de 48% dos brasileiros não controlam seu próprio orçamento e somente um terço dos que possuem esse hábito se planeja. No entanto, é importante pensar bem e refletir sobre as condições dessa operação antes de tomar qualquer decisão. É fundamental tentar encontrar outras alternativas para quitar essa dívida, pois uma segunda operação pode só trazer mais dores de cabeça. 


Pensando nisso, e para tirar essa dúvida de uma vez por todas, a Nova Época Imóveis preparou esse post para explicar se vale à pena ou não pedir dinheiro emprestado ao banco para quitar seu financiamento de uma vez, ou se essa é uma escolha equivocada. 


Afinal, vale à pena pedir um empréstimo para quitar um financiamento?
 

Se você está cogitando pedir um empréstimo para quitar seu financiamento imobiliário, mas se pergunta se essa é uma boa estratégia, a resposta é não, não vale à pena. A explicação para isso está na taxa de juros de cada um. Empréstimos pessoais, no geral, costumam ter juros e um custo efetivo total maior do que os do financiamento de imóveis. Por isso, mesmo que pareça tentador se livrar dessa dívida dessa maneira, adquirir outra dívida será pior.


Falando na prática, daremos o exemplo do empréstimo consignado, que costuma ser uma das modalidades mais baratas. De acordo com o Banco Central, a média de juros de um financiamento de imóveis com taxas reguladas chegou a 6,96% ao ano em janeiro de 2021, para pessoas físicas. Em comparação, os juros médios para empréstimos consignados destinados a trabalhadores do setor público fechou no mesmo mês com média de 16,14% ao ano. 


Outra opção é o Crédito com Garantia de Imóvel, que é uma espécie de refinanciamento de uma propriedade com até 30% do saldo devedor em aberto. Essa alternativa costuma ser vista como uma boa opção de crédito com recursos livres, por ter taxas bem atrativas. Mesmo sendo esse o seu caso, ainda não vale à pena pegar um empréstimo para quitar um financiamento imobiliário, pois a taxa de juros e o IPCA também estão na casa dos 16%, uma porcentagem consideravelmente mais alta que a dos juros do financiamento.


Também é importante destacarmos que os empréstimos pessoais costumam ter um prazo consideravelmente menor que os financiamentos, que podem durar até 20 ou 30 anos, em alguns casos. Isso pode acabar deixando seu orçamento ainda mais apertado, piorando sua situação. Resumindo, a resposta é que é mais vantajoso você procurar por outras maneiras de pagar seu financiamento do que adquirir uma nova e indesejada dívida.


Qual a diferença entre empréstimo e financiamento?


É comum muitas pessoas se confundirem e acharem que financiamento é o mesmo que empréstimo. Porém, essa crença é equivocada! Um empréstimo de banco funciona assim: você recebe um valor acordado com a instituição financeira da sua preferência para usar de acordo com seu próprio planejamento. Esse dinheiro cairá na sua conta e tem destinação livre. É assim que funciona com o crédito pessoal ou empréstimos consignados. Eles podem ser usados para investir em negócios, viagens, pagar festas e muitas outras alternativas.


Já o financiamento imobiliário não oferece dinheiro na mão do devedor e essa é uma das maiores diferenças entre essas modalidades. Nesse caso, os recursos do banco são transferidos diretamente para viabilizar uma compra, seja de um bem móvel, como um carro ou uma moto, ou um imóvel, como uma casa ou apartamento.


No entanto, a apropriação dos juros sobre ambas as operações bancárias ocorrem de maneira parecida: um percentual incide sobre o saldo devedor e é incluído nas parcelas mensais que você terá que pagar para o banco. Os juros dos financiamentos costumam ser menores do que no caso de empréstimos. Nos dois casos, o banco precisa submeter o cliente a uma análise de crédito antes de qualquer contrato ser assinado.


Quais outras formas disponíveis para quitar um financiamento imobiliário?


Tenha um planejamento financeiro


Antes de qualquer outra sugestão, é importante colocar em um papel todos os gastos, custos fixos e possíveis variáveis mensais para que você possa otimizar seus ganhos e cortar gastos desnecessários. Por isso, é essencial anotar tudo o que você gasta, além disso, procure substituir algumas marcas e estabeleça prioridades. 


Use o FGTS


Muitas pessoas sabem que é possível usar o FGTS para dar entrada em um imóvel. No entanto, o que poucos sabem é que você pode usar o saldo disponível para compor em até 80% do valor de cada prestação por até 12 meses. Essa é uma alternativa interessante para quem trabalha há muito tempo em um mesmo lugar ou atua com carteira assinada há um tempo e nunca sacou o FGTS. 


Além de usá-lo para compor o valor de parcelas, também é possível amortizar boa parte do financiamento se as suas parcelas estiverem em dia. Ou seja, caso você tenha um FGTS de 10 mil reais, é possível usá-lo para adiantar algumas parcelas, desde que seu financiamento seja no âmbito SFH (Sistema Financeiro de Habitação).


Se desfaça de bens com pouco uso


Outra forma interessante de conseguir um dinheiro extra para quitar suas parcelas do financiamento é vender alguns itens para levantar uma grana. E não estamos falando apenas de itens mais caros, que vão dar um retorno maior, como carros, móveis ou eletrodomésticos. Vender peças de roupa pouco usadas também pode te gerar uma boa renda a mais.

 

Tenha uma renda extra


Outra opção que é muito bem-vinda quando falamos em maneiras de se livrar de dívidas é procurando uma renda extra. O ideal é ir no que você sabe fazer melhor, por exemplo, se você sabe cozinhar, pode começar a vender quentinhas, doces ou salgados. Dirigir carros em serviços por aplicativos também é outra saída para usar parte do seu tempo livre para levantar dinheiro.


Como podemos observar, pegar um empréstimo com o banco pode não ser a melhor forma de quitar um financiamento imobiliário, mas a Nova Época Imóveis deixou algumas sugestões boas aqui no post, afinal, aqui você não fica desamparado! Não se esqueça de conferir nosso blog e nossas redes sociais para mais conteúdos importantes sobre o mercado imobiliário e para conhecer nossos imóveis! 
 

 

 

Escrito por Mariana Carvalho

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