Parcelas decrescentes: entenda o que são e como funcionam no financiamento

Se você já procurou por um imóvel ou nos acompanha aqui pelo blog certamente sabe que existem diferentes métodos para conquistar a casa própria, sendo um dos mais usados e vantajosos o que envolve parcelas decrescentes, isto é, o que faz menção ao Sistema de Amortização Constante ou SAC.

A escolha pelo financiamento ideal passa por diversos processos burocráticos, como definir a melhor forma de pagamento. Por isso, saber diferenciar os métodos de pagamento é fundamental. Nesse cenário, as parcelas decrescentes são um dos mais conhecidos. Existem pelo menos dois modelos de quitação para financiamentos: enquanto a Tabela Price opera com parcelas fixas, a tabela SAC é a responsável pela prestação decrescente. Ou seja, isso significa que você paga um custo mensal que diminui gradativamente com o passar do tempo.

Ficou confuso ou interessado para saber mais sobre o assunto? Então continue por aqui, pois a Nova Época Imóveis preparou esse post para explicar esse processo de forma detalhada, para que você entenda o que é a parcela decrescente e como ela funciona. Caso restem dúvidas, não deixe de acessar www.novaepoca.com.br para falar com um dos nossos corretores e de quebra conhecer os imóveis que temos disponíveis!

O que são parcelas decrescentes?

Primeiramente, é importante compreendermos o que de fato são as parcelas decrescentes e o que elas significam na hora do financiamento. Esse modelo permite que você pague pelo imóvel com prestações que diminuem ao longo do tempo, ou seja, quanto menor o saldo devedor, menor será a quantia de cada parcela.

No entanto, é preciso estar atento às taxas de juros, que costumam estar inclusas em cada prestação e são definidas de acordo com a instituição financeira de sua escolha. Logo, é importante que você também faça uma boa pesquisa de bancos que oferecem financiamento e suas condições, assim, é possível escolher o que melhor se encaixe com seu orçamento.

Como funcionam as parcelas decrescentes?

Conforme comentamos mais acima, as parcelas decrescentes fazem parte do modelo de quitação imobiliária do Sistema de Amortização Constante e funcionam pelo método de pagamento diminuído, à medida que a quantia é quitada. Diferente do parcelamento fixo, que exige o um mesmo valor em toda parcela, esse formato permite maior flexibilidade.

No caso do financiamento com parcelas decrescentes, o valor dos juros é definido com base no saldo devedor do mês: quanto maior a quantia paga de cada parcela, menores são os juros. Logo, o valor a ser quitado a cada mês vai diminuindo até o final do financiamento. Ou seja, a amortização é feita de maneira gradual, não com quantias fixas. Quanto mais for pago antecipadamente, menos sobra para quitar as pendências e, consequentemente, há redução dos juros.

É importante, ainda, lembrar que o cálculo da taxa de juros vai variar de acordo com a instituição credora escolhida. Com isso, é essencial que o cliente pesquise e compare as condições de cada banco para escolher a que melhor se encaixa no objetivo do financiamento.

Como calcular o financiamento de parcelas decrescentes?

Antes de mais nada, para calcular um financiamento com parcelas decrescentes, é importante seguir algumas etapas:

• Defina o valor do empréstimo – considerado o principal, primeiro é importante definir o valor total a ser financiado;
• Determine a taxa de juros – a taxa de juros anual deve ser convertida para taxa mensal, dividida por 12;
• Estabeleça o número de parcelas – a quantidade total de parcelas ao longo do período do empréstimo também deve ser definido.

Para entender como calcular parcelas decrescentes, é importante ter a fórmula do cálculo sempre em mente. A principal consiste em: P (parcela) = A (amortização) + J (juros).

Dessa maneira, caso a cobrança de juros siga a tabela SAC, o valor de amortização invariável será equivalente ao custo do imóvel divido pela quantidade de parcelas + 1% ao mês. Contratualmente, em 120 prestações com juros de 1%, essa quantia será amortizada.

Já para calcular os juros mensais sobre o saldo devedor, a fórmula é: juros da primeira parcela = Valor do empréstimo * Taxa de juros mensal ou Juros das parcelas subsequentes = Saldo devedor restante * Taxa de juros mensal. Para calcular a amortização mensal, você deverá fazer: Amortização mensal = Valor do empréstimo / Número de parcelas.

Quais as vantagens do financiamento com parcelas decrescentes?

Agora que entendemos do que se trata as parcelas decrescentes, uma dúvida muito comum de surgir é sobre as vantagens da tabela SAC em detrimento da tabela Price, conhecida por operar com parcelas fixas e ser a mais comumente usada. A principal delas é em relação à redução do custo mensal das prestações, sendo a última mais barata.

Quando pensamos a longo prazo, com as parcelas decrescentes mês a mês, é possível se planejar melhor financeiramente e reduzir gastos no orçamento. Existem também o maior compromisso com a quitação da dívida, uma vez que o pagamento reduzido ao longo do período acordado age como um incentivo para tal.

Apesar do percentual dos juros se manter estável ao longo do período do financiamento, a taxa que incide sobre a quantia total é reduzida, o que vai contribuir para uma amortização mais eficiente. A prestação decrescente é mais vantajosa para quem não quer ou pode pesar o orçamento mensal e pretende fazer outros investimentos. Logo, podemos apontar como vantagens das parcelas decrescentes:

• Parcelas menores ao longo do tempo;
• Redução rápida do saldo devedor;
• Menor custo total do financiamento;
• Facilidade na negociação;
• Maior previsibilidade financeira;
• Menor risco de inadimplência.

A Nova Época Imóveis espera que você tenha compreendido o que é a parcela decrescente, como ela funciona e quais as vantagens de preferir um financiamento que conte com esse modelo de pagamento. Em caso de dúvidas não hesite em falar com um dos nossos corretores e para mais informações sobre o mercado de imóveis nos acompanhe aqui pelo blog e pelas nossas redes sociais!

Escrito por Mariana Carvalho