Planta de situação: entenda o que é, para que serve e como é feita
Se você acompanha o nosso blog, sabe que a compra ou construção de um imóvel envolve várias etapas, documentações e termos técnicos. Nesse contexto, o conhecimento será seu maior aliado, pois entender os principais detalhes, burocracias e trâmites envolvidos garantirá maior tranquilidade e segurança ao processo. Portanto, compreender as diferenças entre as plantas de um projeto de arquitetura fará toda a diferença na hora de definir as características do seu lar.
A planta de situação é um desses documentos fundamentais para a compra ou construção de um imóvel, pois oferece uma visão detalhada da localização do terreno em questão. Esse tipo de planta é um documento que mostra a posição de um lote em relação ao terreno e aos seus arredores.
Pensando nisso, a Nova Época Imóveis preparou este conteúdo para explicar o que é a planta de situação, para que serve e os passos básicos para desenvolvê-la, esclarecendo possíveis dúvidas sobre o assunto. Continue nos acompanhando aqui no blog e nas nossas redes sociais para saber mais sobre arquitetura, o mercado imobiliário e os imóveis disponíveis!
Afinal, o que é a planta de situação?
Vamos começar entendendo o que é, de fato, uma planta de situação. Trata-se de um documento técnico que faz parte do projeto arquitetônico de um imóvel. O objetivo dessa ferramenta é representar a localização e o posicionamento de um empreendimento ou terreno em relação aos seus arredores, indicando as dimensões do local onde o projeto será executado. Como essa representação gráfica mostra a localização do terreno, sua aprovação deve ser obtida junto aos órgãos competentes de cada estado.
A planta de situação é uma das principais representações gráficas de um projeto, servindo como guia visual para entender a localização e o contexto do imóvel em questão. Essa etapa é importante tanto para a execução do projeto quanto para a regularização do empreendimento.
Para que serve a planta de situação em um projeto?
Esse tipo de planta é essencial como base para o planejamento e execução de um projeto arquitetônico, pois mostra referências geográficas importantes, desde as dimensões do terreno até sua relação com vias públicas e propriedades vizinhas. Isso ajuda arquitetos e engenheiros a planejar a construção de maneira precisa, garantindo que o projeto esteja em conformidade com as normas urbanísticas e legais.
A visão geral da localização do terreno e sua relação com o entorno é fundamental para avaliar a viabilidade do projeto e a melhor maneira de executá-lo. Esse documento também será indispensável para a obtenção de licenças e aprovações dos órgãos reguladores, necessárias para a realização da obra.
O que deve constar nesse tipo de planta?
Agora que entendemos o que é uma planta de situação e sua importância em um projeto arquitetônico, é crucial estar atento às informações que não podem faltar no documento. Além da localização e dimensões do terreno, é essencial que ele contenha:
- Limites do terreno;
- Topografia da área;
- Acessibilidade ao terreno;
- Orientação magnética;
- Nomes das vias de acesso e logradouros;
- Equipamentos urbanos próximos ao terreno.
Qual a diferença entre planta de situação e planta de localização?
Por serem documentos técnicos do projeto arquitetônico de um imóvel, é comum confundir planta de situação com planta de localização. No entanto, há diferenças importantes entre elas. Enquanto a planta de situação foca na posição do terreno em um contexto mais amplo, como o bairro, a planta de localização se concentra na organização interna e distribuição dos elementos dentro do imóvel.
A planta de localização detalha a disposição interna e externa dos elementos de um projeto, como paredes, portas e janelas, oferecendo uma visão de como o imóvel será organizado no terreno. Por isso, é usada para coordenar a construção e a implementação do projeto.
Já a planta de situação traz uma visão mais geral do contexto geográfico e urbano, auxiliando na análise de viabilidade do projeto e na conformidade com as regulamentações. Portanto, esses dois documentos são complementares e essenciais para que o projeto seja realizado de acordo com o planejamento e as exigências legais.
Como fazer uma planta de situação?
Assim como outros tipos de plantas, o desenvolvimento da planta de situação envolve a análise de diversos fatores que servirão de base para que arquitetos ou engenheiros apresentem as informações necessárias no documento. Dentre esses fatores, é importante conhecer os elementos essenciais para garantir que o projeto atenda às expectativas.
Aqui estão os principais fatores que devem estar presentes na elaboração de uma planta de situação:
- Escalas: A escala define a proporção entre as dimensões reais e as representadas no documento. Isso ajuda a determinar o nível de detalhamento do desenho e a compreender as dimensões e limites do espaço para planejar a construção.
- Curvas de nível: Essas linhas conectam pontos de igual altitude no terreno, indicando o relevo e a topografia. Elas servem de base para o levantamento topográfico e ajudam a identificar inclinações e áreas críticas, permitindo o planejamento adequado da construção.
- Infraestrutura existente: A planta pode mostrar a infraestrutura do local, incluindo redes de água, esgoto e eletricidade, bem como edificações, cercas e muros ao redor do terreno, oferecendo uma visão completa do ambiente.
- Indicação de vias de acesso: É importante mostrar a localização e o nome das ruas e avenidas ao redor, garantindo o alinhamento do projeto com o planejamento urbano e facilitando o acesso ao imóvel.
Compreender esses elementos essenciais em uma planta de situação permite garantir um projeto mais seguro, legalmente correto e com o melhor aproveitamento do espaço. Além disso, contribui para questões como acessibilidade, qualidade da estrutura e segurança do imóvel, fatores que impactam diretamente a qualidade de vida dos moradores.
A Nova Época espera que este conteúdo tenha esclarecido suas dúvidas sobre planta de situação e como ela é feita. Visite nosso site para conferir os imóveis disponíveis e fale com um de nossos corretores para mais informações!
Escrito por Mariana Carvalho