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Vendas do mercado imobiliário: entenda como a falta de dados pode impactar essas negociações

03/01/2025min de leitura

No mercado imobiliário brasileiro, um dos maiores desafios enfrentados por proprietários é, sem dúvidas, a precificação de uma propriedade. Afinal, como é possível determinar com precisão o valor justo de uma propriedade sem acesso a dados confiáveis? Uma pesquisa recente do Datafolha concluiu que oito em cada dez proprietários têm dificuldade em saber quanto vale o seu próprio imóvel.

A falta de informações acessíveis e claras sobre valores de transações anteriores ou preços médios na região cria insegurança, além de atrasar negociações e, muitas vezes, levar a decisões financeiras equivocadas. Em um cenário onde a transparência é essencial para ajudar a acelerar vendas, entender o impacto da ausência de dados no setor vai se mostrar fundamental. Mas, afinal, o que está causando essa lacuna de informações e como isso vai afetar diretamente as transações?

A Nova Época Imóveis preparou este conteúdo para explorar as possíveis respostas para essas perguntas, além de apontar caminhos para um mercado mais eficiente e seguro para todos os envolvidos. Não deixe de acompanhar nossa imobiliária aqui pelo blog e pelas nossas redes sociais para mais conteúdos com informações importantes que podem te ajudar a entender ainda mais o mercado imobiliário!

Como a falta de dados impacta na precificação de imóveis?

A carência de dados acessíveis e claros sobre preços de imóveis pode se mostrar um grande obstáculo no mercado imobiliário brasileiro, uma vez que proprietários e compradores frequentemente enfrentam dúvidas ao tentar determinar um valor justo de uma propriedade, o que reflete diretamente na quantidade de negociações malsucedidas. Conforme comentamos acima, segundo o Datafolha, 80% dos proprietários relataram se questionar se um imóvel similar ao deles foi vendido por um valor muito acima ou abaixo do esperado.

Esta pode ser uma incerteza não apenas frustrante, mas também financeiramente prejudicial. Em uma situação de um proprietário que subestima o preço de sua casa, ele pode perder dinheiro em uma transação que poderia ter sido mais vantajosa. Por outro lado, supervalorizar o imóvel pode afastar possíveis compradores, prolongando o tempo no mercado e gerando custos adicionais, como impostos ou taxas de manutenção.

Além disso, essa mesma pesquisa mostra que dois em cada três brasileiros já desistiram de uma transação por medo de cometer um mau negócio, o que só deixa em evidência como a falta de informações pode gerar insegurança e atrasar decisões, criando um ambiente de incerteza que prejudica o mercado na sua totalidade.

Esse problema se intensifica com a pulverização das informações no país. Com uma base de dados mais acessível e centralizada, proprietários precisam investir tempo e recursos para reunir informações que deveriam estar facilmente disponíveis. Essa situação contrasta com a de outros mercados, como o dos Estados Unidos, que contam com plataformas como o Zillow para fornecer estimativas precisas baseadas em dados regionais e históricos, aumentando a confiança e a agilidade nas negociações.

Por que é essencial ter transparência no mercado imobiliário?

Por se tratar de altos investimentos, a transparência nas negociações do mercado imobiliário é uma necessidade que afeta diretamente a segurança e a eficiência nas transações. Proprietários e compradores buscam informações mais confiáveis para tomar decisões mais rápidas e assertivas. Porém, a falta de acesso a dados centralizados é uma barreira que muitos enfrentam diariamente no Brasil.

Uma das maiores vantagens da transparência é a possibilidade de reduzir conflitos e incertezas nas negociações. Ainda usando o exemplo da pesquisa do Datafolha, 71% dos entrevistados acreditam que o governo deveria disponibilizar informações públicas, como valores registrados em ITBI e IPTU, para orientar na precificação de imóveis. Com isso, além de facilitar a jornada dos proprietários, também se criaria um ambiente mais equilibrado, onde todos os lados possuem acesso às mesmas informações.

A falta de plataformas que possuem dados como transações anteriores e valores médios de mercado tem impacto direto na confiança dos envolvidos. Isso porque a falta de um ponto de referência claro obriga proprietários a investirem mais tempo em pesquisas, ao passo que compradores frequentemente hesitam em tomar decisões, com medo de pagar um preço injusto. Além disso, também resulta em anúncios desatualizados ou preços que não refletem a realidade do mercado, prolongando as negociações.

Com isso, podemos dizer que a transparência tem o poder de acelerar as negociações. Precificar um imóvel de maneira justa e baseada em dados concretos ajuda os proprietários a atraírem mais interessados e a reduzirem o tempo necessário para fechar o negócio. Para compradores, isso representa maior confiança em escolher uma propriedade que realmente vale o que está sendo pedido.

Criar um mercado mais transparente não é responsabilidade apenas do governo, mas também é uma oportunidade para empresas do setor imobiliário. Investir em tecnologia e plataformas que centralizem informações pode ajudar a transformar a ideia de compra e venda, gerando um impacto positivo para todos os envolvidos.

Quais os principais fatores que afetam a precificação de imóveis?

Definir o preço de um imóvel não é uma tarefa simples, uma vez que uma série de fatores contribui para o valor final e, sem informações precisas, proprietários arriscam subestimar ou superestimar suas propriedades. Algumas características, como estado de conservação, localização, metragem e número de cômodos, são os principais aspectos que influenciam a precificação.

A localização costuma ser o fator de maior peso, uma vez que imóveis mais próximos de serviços essenciais, como escolas, hospitais e transportes públicos, tendem a ser mais valorizados. A infraestrutura do bairro também entra na conta, uma vez que ruas pavimentadas, segurança e proximidade de áreas comerciais podem elevar de maneira considerável o preço dos imóveis.

Já o estado de conservação da propriedade reflete de forma direta na percepção de custo-benefício para compradores. Logo, imóveis bem conservados ou bem mantidos oferecem menos risco de gastos futuros, o que justifica os preços mais altos. Por outro lado, propriedades que precisam de grandes reparos podem perder seu valor, mesmo se encontrando em localizações privilegiadas.

O número de cômodos e a metragem do espaço também desempenham um papel primordial, pois atendem a diferentes necessidades de público. Imóveis maiores costumam atrair famílias, ao passo que unidades menores são a escolha de jovens profissionais ou estudantes. Contudo, é importante lembrar que o preço por metro quadrado varia conforme sua localização, reforçando a importância de dados regionais na precificação.

Por isso, para precificar com precisão, proprietários precisam analisar não somente as características do imóvel, mas também comparar dados de imóveis semelhantes localizados na mesma região. Essa abordagem ajuda a reduzir riscos de erros, aumenta a competitividade e atrai o perfil certo de comprador. Porém, a falta de acesso a informações de mercado ainda é uma grande barreira.

Dicas práticas para precificar um imóvel

Apesar dos desafios de acesso a informações no mercado imobiliário brasileiro, é possível adotar práticas que ajudam o proprietário a definir preços mais competitivos e realistas para seus imóveis. Agora, vamos destacar algumas dicas que poderão guiar nesse processo:

  • Procure por imóveis similares na região – O primeiro passo é verificar os valores de imóveis que possuem características similares com o imóvel, na mesma região em que fica localizado. É importante considerar fatores como localização, metragem, número de cômodos e estado de conservação. Sites de anúncios e outras ferramentas digitais serão grandes fontes para comparação de preços;
  • Fique atento às condições do imóvel – Agora, você deverá analisar se o imóvel está em boas condições ou se precisa de reparos. Um imóvel bem conservado certamente justifica um preço mais alto, ao passo que propriedades que exigem reformas devem ter valores ajustados que reflitam os custos das melhorias necessárias;
  • Faça uma análise do mercado local – É importante ter em mente que contextos regionais podem alterar bastante. Isso porque áreas com alta demanda e poucas ofertas demandam preços mais elevados, assim como regiões com maior estoque de imóveis disponíveis deverão ajustar o preço para atrair potenciais compradores;
  • Inclua uma margem de negociação – Trazendo de volta o levantamento do Datafolha mencionado mais acima, sete em cada dez proprietários de imóveis já anunciaram seus imóveis levando em consideração a possibilidade de oferecer desconto. Por isso, é interessante planejar uma margem razoável, entre 5% e 10%, para flexibilizar o valor. Isso ajuda a aumentar as chances de fechar o negócio;
  • Tenha ajuda de especialistas para um preço mais assertivo – Assim como em qualquer etapa de uma transação imobiliária, poder contar com o auxílio de corretores ou imobiliárias pode fazer toda a diferença na precificação. Isso porque contar com o suporte certo vai tornar possível precificar de forma justa e atrativa.

Esperamos que, ao adotar essas práticas, você aumente suas chances de acertar na precificação e acelerar as negociações. Não deixe de pesquisar e analisar o mercado com a ajuda de especialistas para tomar decisões mais seguras e rentáveis. A Nova Época conta com um time de profissionais especialistas em mercado imobiliário, compra e venda, avaliação, precificação e muito mais, prontos para te ajudar com o que precisar! Entre em contato conosco!

 

 

 

Escrito por Mariana Carvalho

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